Planejar-se para comprar o primeiro apartamento exige rever hábitos e padrões de consumo, a fim de reunir uma quantia considerável para servir de entrada do bem a ser financiado. Essa tomada de decisão promoverá uma compra mais tranquila, pois como os juros somente incidem sobre o valor financiado, dar uma boa entrada assegurará melhores condições à sua aquisição.
Assim, como toda ação que puder ser realizada no sentido de juntar dinheiro será útil a você, já que te ajudará a pagar um preço mais acessível pelo seu novo imóvel, elencamos em nosso post as 7 dicas imperdíveis de como economizar. Acompanhe-as!
Coloque no papel — ou em uma planilha específica para controlar despesas, e há muitas gratuitas, disponíveis na internet — todas as entradas e saídas previstas no mês. Feito isso, separe as despesas fixas das variáveis.
Entre as despesas fixas que você deve ponderar estão as que envolvem sua atual moradia, alimentação, o seu carro, e tudo mais que não é possível cortar. Porém, se não dá para eliminar, é possível reduzir, então pense em:
Deixando de usar seu carro todos os dias, você terá uma importante economia, já que não despenderá mais altas somas com combustível, estacionamento, e manutenção do veículo (além das multas, que hora ou outra, todo mundo leva).
Veja que isso não significa ter que deixar o carro parado na garagem. Estabeleça itinerários de forma a incluir, em uma mesma saída, várias paradas. Isso permitirá otimizar ao máximo o uso do seu veículo.
Desligar TVs, lâmpadas, passar menos tempo no chuveiro: atitudes que baixam as contas e são ecológicas. Adotá-las não representa um grande sacrifício, e resulta em uma economia ótima e bastante fácil de enxergar, pois pode ser sentida em curto prazo.
Busque fazer compras em diferentes locais, aproveitando os melhores preços que cada um praticar para determinada mercadoria. Fique atento às promoções e, ao encontrá-las, concentre-se nelas — geralmente, quando há um produto promocional, os demais ofertados no mesmo ponto de venda provavelmente não estão com bons preços.
Além dessas reduções, reflita se é realmente necessário:
Lembre-se da sua meta e fique firme na intenção de adequar seu estilo de vida ao importante investimento que está prestes a fazer!
Entre as despesas variáveis que podem ser cortadas estão as idas a restaurantes e a lanchonetes. Substitua esse costume pela compra dos ingredientes e preparo das receitas: pizza, sanduíche e uma infinidade de outras gostosuras podem ser consumidas a preços mais justos, se você os fizer em sua própria casa.
Se possível, estenda essa conduta ao seu dia a dia de trabalho — leve, ao menos em alguns dias da semana, comida preparada em casa já representará uma enorme economia.
Inclua em seu orçamento as compras necessárias: de alimentos, vestuário, farmácia e outras igualmente indispensáveis. Programe-se para ficar dentro desse orçamento. Para facilitar isso, vale seguir as seguintes sugestões:
E tenha sempre em mente que necessário é tudo aquilo que não dá para ficar sem. O restante, por mais agradável que seja comprar, é supérfluo.
Mesmo com muita força de vontade empenhada, é preciso usar certos “truques” para evitar compras não planejadas. Isso porque o consumo é ditado não só pela necessidade, já que há uma ampla gama de fatores envolvidos em uma decisão de compra. Entre elas, a emoção, que muitas vezes é mais forte do que a razão.
Um desses valiosos “truques” é deixar o cartão de crédito em casa. Há quem aconselhe sua quebra, mas isso é radical demais, já que é bom tê-lo para algum imprevisto.
De qualquer maneira, o importante é fugir de usar esse crédito, que, pela facilidade, é um autêntico convite ao endividamento. Para ter uma ideia do tamanho que uma dívida feita no cartão pode atingir, basta ver que, em fevereiro de 2016, os juros cobrados por esse tipo de crédito ultrapassaram 400% ao ano. Muita coisa, não é?
Para evitar o risco de terminar com uma dívida assim, não leve o cartão ao sair às compras. Se o seu cartão acumula as funções crédito e débito, peça que o seu gerente bancário providencie o quanto antes um só de débito — assim, na hora de sair, não haverá desculpa para levar o de crédito.
Quem está perto de comprar o seu primeiro apartamento deve abandonar de vez a utilização do cheque especial. Entrar nesse limite é ter que arcar com juros em torno de 255% ao ano, uma conta difícil de fechar para qualquer um, especialmente às vésperas de comprar o primeiro apartamento.
São muitas as promoções e ofertas que bombardeiam o tempo todo o consumidor. E elas focam no parcelamento, ressaltando que o bolso não sente as pequenas parcelas. É certo que parcelar, em algumas situações, é o único jeito de comprar produtos caros, que de outra maneira seriam mais difíceis de adquirir.
Mas é melhor juntar os recursos e fazer as compras à vista do que se endividar e comprometer a renda, quando há metas a alcançar. Sendo assim, só compre a prazo se for impossível passar sem o produto, e essa seja a sua única alternativa.
Todo o prazer e a satisfação que você terá ao comprar o primeiro apartamento compensarão seus esforços no sentido de se preparar para essa aquisição. Aí então, é só manter os bons hábitos de consumo e começar a aumentar o patrimônio!
Pronto para juntar o valor da entrada do seu apartamento? Tem mais alguma dica sobre o assunto e quer compartilhar conosco? Entre em contato com a Katz: [email protected]
Fonte: BR House Inteligência Imobiliária
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