Você sabia que a arquitetura brasileira é tão antiga quanto a chegada de Pedro Álvares Cabral, e toda a caravana europeia, às praias brasileiras, em 1500? Os projetos arquitetônicos que conhecemos hoje tiveram seu início ainda no século XV.
Neste texto você conhecerá um pouco desse processo de transformação e alguns nomes de destaques da nossa cultura arquitetônica.
A arquitetura brasileira tem uma relação bastante estreita com o processo de colonização do país. Com a chegada dos portugueses, houve uma fusão de conhecimentos, práticas culturais e de costumes.
É em 1530 que a arquitetura brasileira e o urbanismo começam a se desenvolver no Brasil, resultado do avanço das capitanias.
E é nesse período que são construídas as maiores construções que, hoje, são patrimônios tombados. Tanto edificações públicas como as privadas, do pau a pique aos tijolos. E, então, com a chegada das construções feitas em concreto armado.
Podemos resumir o período colonial brasileiro, e a arquitetura daquela época, a partir de seu rigor métrico. As esquadrias, designação para portas, janelas, venezianas e similares, eram repetidas e paralelas ao pavimento.
Com o estilo Barroco, por exemplo, as construções, sobretudo as igrejas, ganharam outras características. O acervo mais significativo desse período, sem dúvidas, é composto pelas igrejas de Ouro Preto, Mariana, Diamantina, São João Del Rey.
Após as influências portuguesas, essas construções seguiram seu próprio estilo. Nas regiões auríferas, onde as famílias mais ricas moravam, o desenvolvimento da arquitetura teve um grande salto. Já era possível, também, perceber traços e variações do estilo Rococó.
As construções Neoclássicas brasileiras tiveram sua proeminência no final do século XIX, e eram consideradas uma reação aos exageros do estilo antecessor.
Esse estilo tinha forte apelo ao Iluminismo e às construções gregas e romanas. Foi no Rio de Janeiro, capital do Império Português, que o Neoclássico ganha força.
No Neoclássico imperava as linhas simples, e os processos de edificação eram considerados avançados para a época. Além disso, algumas construções eram revestidas com madeiras nobres e cores claras e delicadas.
Hoje, no que compreende a era da contemporaneidade, das relações sociais, culturais e econômicas intermediadas pela tecnologia, as características, demandas e processos dos projetos arquitetônicos são outros.
Percebe-se urgência em aliar tecnologia à sustentabilidade. A estética não é mais a centralidade dos projetos arquitetônicos. Agora é necessário, em uma só concepção, criar convergência entre conforto, praticidade, além de menos impactos à natureza.
Profissionais como Paulo Mendes da Rocha, por exemplo, são conhecidos pela intervenção mais criteriosa do homem na natureza. Umas de suas construções mais famosas é o Museu da Língua Portuguesa.
Outro nome de destaque, e que se preocupava com a relação entre construção e entorno, é o de Lina Bo Bardi, conhecida pelo seu estilo moderno. Uma obra bastante conhecida de Bo Bardi é o MASP.
Seria negligência da nossa parte não dar destaque, também, para o nome de Oscar Niemeyer. Pai do Distrito Federal e de inúmeras construções em Belo Horizonte, como o conjunto de construções na Pampulha, este último inclusive com fortes linhas do estilo Barroco.
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