Como serão as casas do futuro? Sempre que o tema surge, é comum as pessoas imaginarem casas inteligentes, integradas a inteligências artificiais. Mas essa talvez seja uma visão pouco abrangente de tudo o que o futuro pode trazer em termos de moradia. Um bom exemplo dessa expectativa, que vai além da automação domiciliar, está em projetos conhecidos como arquitetura verde.
O conceito surgiu em 2000. Apesar de ser relativamente simples, os projetos podem ser bastante eficientes. Trata-se, basicamente, de evitar impactos desnecessários ao meio ambiente.
Neste texto você vai conhecer exemplos de projetos eficientes que deixarão de ser exceções em um futuro próximo.
Em Singapura, o hotel Royal Park destaca-se entre as supermodernas construções da cidade-Estado, que deixou de ser uma ilha pobre para se tornar um centro financeiro global em pleno sudeste asiático.
Com jardins suspensos, sua arquitetura verde permite ventilação e iluminação naturais do espaço interno.
Não por acaso, a edificação recebeu o certificado de “Projeto com Menor Impacto Ambiental” pelo programa BCA Green Mark, uma iniciativa do governo de Singapura para incentivar construções ecológicas.
Projetos que prezam por menor impacto ambiental também têm menores custos e baixo consumo de energia.
O The German Reichstag, construção alemã, não só aproveita a entrada da claridade, como mistura energia solar, geotérmica e de biocombustíveis para sustentar 80% de suas necessidades.
Desse modo, o empreendimento reduz drasticamente a perda de calor. O resultado é a diminuição na emissão de gás carbônico igual a 7 vezes. Menos custos com o prédio e menor impacto ambiental.
Os apartamentos australianos, conhecidos como K2 Apartments, usam do conceito da arquitetura verde quase em sua totalidade. Essas construções, que são moradias públicas, têm vida útil de 200 anos e utilizam apenas energia renovável.
Além disso, parte da madeira em sua composição foi feita com madeira reciclada. Os apartamentos ainda contam com um sistema de coleta de água da chuva que possibilita sua reutilização consciente.
Para aquecer e iluminar o interior das construções, por exemplo, os moradores têm à disposição painéis fotovoltaicos.
Em comparação a apartamentos comuns, as unidades do K2 Apartments economizam 55% de energia, 46% de gás e 53% de água. Um verdadeiro projeto ecoeficiente.
No bairro de Pinheiros, em São Paulo, o edifício JK 1455 – Triple A é um exemplo inconfundível de referência que adotou a ideia ecoeficiente. Após uma série de modificações, o prédio passou a ser reconhecido como um projeto de arquitetura verde.
Além disso, também foi implementado um amplo plano de ação educacional para os frequentadores e funcionários do local, incluindo coleta seletiva de resíduos e limpeza verde. Essas e outras ações renderam ao projeto a certificação LEED nível Gold, concedida pelo U.S. Green Building Council.
Se o assunto não for apenas a presença da arquitetura verde na concepção ou relacionamento sustentável dos usuários com o espaço, mas sim os materiais utilizados em sua construção, então o nova-iorquino One Bryant Park é citação obrigatória.
Isso porque sua matéria-prima foi majoritariamente proveniente de fontes renováveis. O concreto, por exemplo, é composto de resíduos (45%) e cimento (55%) reutilizáveis.
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