A arquitetura, assim como em toda grande arte, oferece diferentes caminhos de estilos. Atualmente, a arquitetura industrial, cujos primeiros desenhos surgiram em meados do século passado, modernizou-se.
O estilo está presente, por exemplo, em muitos dos novos edifícios de metrópoles brasileiras, como São Paulo e Belo Horizonte. É visto também na cidade onde ele surgiu, Nova York.
O que chama a atenção da arquitetura industrial é a forma como as estruturas mesclam rigidez, elegância e funcionalidade. Neste texto você vai conhecer sua história e características.
Entre os anos 1950 e 1960, mesmo sendo um período de crescimento econômico pós segunda guerra, muitos arquitetos e construtores optaram por projetos mais rústicos e, aparentemente, mais baratos.
Eles readaptaram o design que emergiu junto à revolução industrial, mais de cem anos antes, em cidades da Inglaterra e dos Estados Unidos. Tempo em que o mundo vivia a sua primeira industrialização, com máquinas elétricas e a vapor.
Um dos nomes que se destacou no estilo daquele período foi Gustave Eiffel que, mais tarde, teria seu nome dado à torre de ferro entrelaçado, localizada no Champ de Mars, em Paris. A Torre Eiffel se tornou referência de inúmeros exemplares da arquitetura industrial pelo mundo.
Os arquitetos do movimento da década de 1950 e 1960 decidiram seguir a linha de Eiffel. Optaram, por exemplo, em transformar galpões em lofts. Deixar os cômodos, cada vez mais amplos, com tubulações à mostra, tijolos sem revestimento, ladrilhos em destaque e pisos de cimento queimado.
As escolhas do engenheiro Eiffel, que se dedicou, sobretudo, à construção de pontes e ferrovias, podem ser vistas nos desenhos do suíço Le Corbusier, outro grande nome da corrente industrial. Foi dele, por exemplo, os conceitos de pilotis e fachadas livres, muito presentes também no que viria ser o modernismo.
Há diferenças, porém, entre a arquitetura industrial defendida por Le Corbusier, do século XX, e a contemporânea.
A do século passado prezava pela simplicidade, efeito da rapidez que os sistemas construtivos da época exigiam. Além disso, buscam também buscavam a funcionalidade.
Já a contemporânea mira, antes de tudo, a estética. Não que os edifícios de hoje, dessa linha, deixam a funcionalidade de lado. Mas há uma preocupação maior com o design. Até porque o consumidor atual busca, mais do que a utilidade, beleza e a experiência dos locais onde vive e trafega.
A arquitetura industrial contemporânea traz as plantas livres do Eiffel e do Le Corbusier. Essas plantas permitem espaços integrados e abertos. As estruturas internas costumam estar expostas. Nas paredes estão visíveis as tubulações, as vigas e os dutos.
Os pisos acompanham a simplicidade. O uso do cimento queimado é comum, mas não único. Pedras e madeiras também podem compor. Janelas e portas são amplas, construídas em ferro, madeira e também vidro. A disposição dessas estruturas privilegia o uso da luz natural.
Por falar em luz, a arquitetura industrial acompanha a decoração moderna, com luminárias pendentes e em trilhos. O mobiliário ainda permite peças vintage, como baús, barris, caixotes em pallets, entre outros.
Em Belo Horizonte e entorno, é possível encontrar prédios que seguem a linha da arquitetura industrial e apartamentos com a decoração moderna desse movimento. Um deles é o empreendimento Beverly Hills, no Vila da Serra, em Nova Lima.
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