Bastante comum nos Estados Unidos e Europa, o jardim vertical é uma opção curinga nos projetos arquitetônicos e de decoração. No Brasil, a ideia começou a se popularizar há alguns anos.
Levar o verde para dentro dos ambientes privados pode ser prático, inovador e uma boa ideia para aqueles que querem repaginar a decoração de interiores.
Neste texto, você vai conhecer como os jardins para ambientes internos podem ser práticos, bonitos e bastante vantajosos.
Os jardins verticais são estruturas montadas em uma parede com algum tipo de espécie de vegetação. Os materiais que sustentam a decoração são leves, de fácil manuseio e manutenção, que podem ou não ser automatizados e inteligentes.
Os tipos de plantações são diversos e variam de acordo com a disposição da parede, do clima, e da quantidade de luz natural no lugar e, claro, do gosto de cada um. Vale ressaltar que os principais tipos de modelos são os jardins verticais naturais, preservados, com musgo moss e artificiais. Mas explicamos a diferença entre eles.
Como o próprio nome já diz, esse modelo utiliza plantas naturais de diferentes tipos. Com essa opção, é importante ficar atento para alguns detalhes.
A incidência de luz no local, a possibilidade de irrigação, pontos de drenos e, claro, pontos de energia para todo o sistema são os principais aspectos que precisam de atenção.
Vale lembrar que o jardim vertical natural é indicado aos ambientes externos. Uma vez que as plantas precisam de irrigação contínua, além de iluminação também natural.
Opção de jardim vertical aplicado em madeia no formado de caixotes. Foto Mdemulher
Embora sejam também de origem natural, jardins preservados sofrem algum tipo de intervenção humana. Essa opção passa por um processo de tratamento que envolve corte, desidratação, preservação, tingimento e montagem.
Com as plantas preservadas fica dispensado o custo com a manutenção, uma vez que a vegetação fica conservada em sua textura, folhagem e forma.
Jardins verticais preservados são ideais para ambientes fechados, com pouca ou nenhuma luz. Além disso, é de fácil instalação e a sua duração pode ser superior a cinco anos. Característica bastante diferente das paredes naturais e verdes.
As opções preservadas são feitas com plantas naturais. Apesar do processo de transformação, continuam com textura, cor e aprência natural. Foto: Reprodução
O musgo é uma planta bastante usada na Europa e nos Estados Unidos. Sua aparência geralmente é no formato redondo e multidimensional. Para ser usado em jardins verticais, essa planta também passa por um processo de preservação. O que facilita, portanto, a manutenção.
Essa opção também é recomendada para ambientes internos justamente pelo fato de não precisar de irrigação ou cuidados complexos. Vale destacar que o musgo tem vida longa prolongada, não atrai insetos, é de fácil instalação e também serve como barreira acústica.
Aplicação com musgo. Boa opção para ambientes internos. Foto: Ateliê Rafaela Pinotti.
Essa opção é totalmente artificial e desenvolvida com materiais de alta qualidade. Nesse caso, o custo de manutenção é totalmente dispensável. Ainda assim, reproduzem fielmente a forma, textura e cores das plantações naturais. Jardins verticais totalmente artificiais são ideais para qualquer ambiente, seja internos ou externos.
Jardim vertical aritificial aplicado em madeira. Foto: Dicas Decor
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